Quem sou eu?

Hoje minha vaidade cresceu de posto, não me preocupo tanto com os anos que se passaram, nem com o peso extra ganho (na verdade vários quilos) , pois não preciso disputar um peito mais lindo nem uma forma exuberante,”porque EU sou exuberante.” Hoje encho mais o coração do próximo do que seus olhos. Que vida maravilhosamente rica eu tive e tenho. Cheia de lutas, limitações vencidas, metamorfose constante. Ontem eu me achava borboleta, que bobagem... Era uma simples lagarta. Hoje sim sou uma borboleta em pleno voo, sabe , aquelas enormes coloridas, incapazes de passar desapercebidas. Perguntei-me por muito tempo porque uma descoberta tão tardia de si própria. Hoje sei a resposta... Amo ao DEUS que mora dentro do meu próximo e faço tudo que está ao meu alcance para que glorifique a SUA Unidade , prestando o mandamento maior que é imposto na sua lei “AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS”...Então, hoje estou amando cada vez que dou tudo de mim pelo próximo engrandeço a obra maior do meu DEUS...

Vaidade? Tenho. (de ser tão pequena aos olhos dos homens e tão importante aos olhos de DEUS)

Coragem? Muita.(não temo me desnudar a alma de forma humana, e mostrar que nunca se é tão pouco que não se possa dar, nem tanto que não precise receber)

Sabedoria? Um pouquinho em doses homeopáticas (porque todos os dias aprendo novas facetas da vida)

Sensualidade? Conservo (quando alargo o sorriso, mediante o perigo, quando mostro que entre dois seios bate um coração cheio de amor fraterno e comprometidamente descompromissado)

Guerreira? ATÉ MORRER. (porque em cada luta ganha a glória a experiência obtida, em cada derrota a certeza de que devo dar a recuada estratégica e investir com carga máxima rumo ao alto e em frente...

Esta é Marilda Amaral, uma gaúcha de 59 anos, mãe de dois filhos, casada com a responsabilidade e a grandeza de viver.

http://cantoverso.blogspot.com/2011/11/um-poeta-surfando.html


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Patético amor...

Encontrei a margarida tão singela, criativa...
Tentava ser vista pelo cravo... Tão distraído na beleza da rosa,
Que tomei postura de jardineiro;
Colhi a margarida, levei para dentro da casa, coloquei sobre a lareira
Num vaso solitário, junto ao retrato do meu amor...
Mas esqueci do sol escaldante de verão,
E o cravo tão romântico fitava de frente a bela rosa
Que abriu a corola
Em desespero e pereceu que morria...
Enquanto da sala fresquinha a margarida via a morte da rosa e a desidratação do cravo,
E olhando mais demoradamente percebeu
Que um jacinto vivia num vaso de água límpida em cima da mesa de centro
E convidava a margarida para um colóquio de amor...
Ela até aceitou depois de ver o enterro do cravo e da rosa pela janela da sala de estar.
E eu acreditei que sempre existe um amor para nos defender de um bem pior.
Há...ha...ha...
(Marilda Amaral)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

  Envelheci, criei rugas, mas minha alma itinerante persiste em plena trajetória....(Marilda Amaral)
Sou igual há muitos anos
Faço e desfaço caminhos...
Dou-me em penitência
Por pecado pouco.
Revejo espaços deixados entre meus sonhos e a dura
realidade.
Por vezes senti remorsos,
Outras me mantive dentro da mais perfeita razão.
Fui ferida mortalmente
E mantive meu corpo puro e a alma mergulhada no
pantanal do rancor.
Seguidamente sonho com possibilidades plenas,
Onde o coração e a razão fazem acampamento
Em campo fértil...
Sou um mar de possibilidades,
Antiguidade mantida pela perseverança
E a certeza de que mesmo decrépita,
Sou souvenir intemporal...
[Marilda Amaral]



Loucura

Olhe só que loucura:
 Sou brilho que
não apaga
Sou música que não se cala
Sou força que não desanima
Coragem que não cessa apesar de tudo...
Enquanto você meu amor:
É a noite que me acalenta,
O silêncio que me tranqüiliza,
A indiferença que me amadurece,
A paz do meu viver...
Mas cuidado sou senhora dos desvios,
Um dia te alcanço
E faço de ti
Um homem feliz.
[Marilda Amaral] 

Capacidade...

Nada me faz desistir, sou poço que não seca...
Minha capacidade  de buscar os sentimentos no mar das palavras
É uma avalanche de emoções nada dispersas...
Eu as aglutino na boca do coração, órgão capaz de digeri-las sem timidez.
Tenho um Vesúvio ativo  em  meu sentir,
Onde o rio de lavras incandescentes,
São capazes de consumir toda a tua solidão
E transformar teu eu em meu ser.
[Marilda Amaral] 

domingo, 27 de novembro de 2011

Hoje meu amor....

Hoje meu amor amanheceu um pouco mais rico,
Porém bem mais tímido,
Seu alarde foi incisivo,
Acordou a vizinhança...
Ele é tão só meu que resolvi
Embalá-lo  em papel de seda azul
E guardá-lo durante um tempo dentro da gaveta funda do meu coração...
Quem sabe saia de lá menos barulhento, mais maduro ou quem sabe morra sufocado.
[Marilda Amaral]

sábado, 26 de novembro de 2011

Obelisco de sentimentos atrozes,
Que marca um tempo de sofrer
Onde o indicador maior da apoteose
Da amargura,
Foi à traição que sofri.
Obelisco de emoções falidas,
De desagregação do afeto.
Ai de ti que mentor dos desmandos,
Hoje sofres o maior dos martírios,
A morte em vida de todo o bem que tive.
Hoje sou o obelisco que marca com o vazio
Do meu coração
A traição que a tua dose de amor pouco impingiu.
[Marilda Amaral]

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

AMOR......

Amor sublime amor,
Entreposto das ilusões
Escada de breve favor,
Que facilita os corações...

Amor sublime amor,
Com ele vêm pontiagudos arpões
Que flecham em sublime dor,
Queimando como mil vulcões.

Amor sublime amor,
Que declama com tantos jargões
Deixando em breve torpor
O coração com ouro de verdadeiros filões...
[Marilda Amaral] 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Mão frágeis...










Mão trêmula segura as minhas
Em ânsia muda de ficar,
Num mundo que desconhece,
Que nem consegue implorar
Para em prece pedir a Deus
Para as mão dos  filhos  tocar.
Quando jovem  era tão forte,
Mão hábil no manejar
Seja a enxada ou a caneta
Pão a muitos pode dar...
Criou  filhos amados,
E    muitos pode ensinar...
Hoje sozinha estremecem entre as  minhas,
Pois pergunta onde as mãos dos filhos podem estar.
Ah...mão frágil  e delicada
Meu eterno bem cuidar,
Não se importe com a distância
As mãos dos filhos breve vais  tocar...
Enquanto  isso não acontece
Estarei aqui  para te afagar.
E as horas viram dias,
Engolidos pelos meses
E os filhos tão distantes, alheios ao implorar
E a hora derradeira 
Muito prestes a chegar...
Eu tristonha pela dor
Por te ver tão triste partir
Frágil mão eu te confesso
Foi um orgulho
Humildemente te servir.
[Marilda Amaral]


sábado, 19 de novembro de 2011

Índole...

Entre a paz e a rebeldia dorme minha índole...
Sou uma espécie rara de erva fina,
Onde a acidez adorna o doce, para que não me torne
Nada insossa...
Procura me completar com a criatividade
Do bem sentir,
Você é aquilo que chamo de rico
Tem ouro na expressão,
Porcelana fina na delicadeza
Certo bronze sensual de peça antiga...
Te amo pela esquiva da tua inteligência
Que aborda a minha com cruel
Acúmen ...
Fale alto, alcance meu entender,
E continuemos esse corpo a corpo apaixonado.
 (Marilda Amaral)

   

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

CLASSIFICADOS

Classificados


Pretendo ver a noite vestindo lantejoulas cósmicas,
Lendo os classificados a luz da lua...
Abrindo meu jornal constato:
Trocas-se um coração ferido pelo perdão incondicional...
Divide-se vinte hectares  da terra fértil da sabedoria
Entre seleto grupo:
O amor pode ficar com metade da área, para cultivo da felicidade...
Os outros hectares divido entre as irmãs trigêmeas
Fé, Esperança e a farta Caridade.
Doa-se um coração abastecido com o combustível da vida,
Chamado Fidúcia, pois com ele se pode atravessar o deserto árido da desesperança sem perecer pelo meio do caminho.
Endossa-se o cheque da Benevolência em favor do Bem Estar...
Faz-se uma sociedade anônima com o grupo dos desconfiados, para alavancar a sabedoria dos mesmos...
Editora chefa: Uma Guerreira de plantão
Escrito pelo repórter Bom Senso
E publicado no Jornal Memorial da Existência.
[Marilda Amaral]



quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Usual passeio




As nuvens que passeiam displicentes pelos ares de norte a sul...
São as mesmas que apaziguaram o sol
Que aqueceu teu rosto
Tão longe de onde estou.
A beleza não é nosso caso nem conchavo,
Não é um casamento, nem uma jura eterna
Somos uma espécie
De parceiros mudos
Filhos da distância adversa,
Dos desejos mudos e da arte amante...
Ah!  Quantas foram às vezes que nada vi,  nada senti e nada consenti,
Apenas fugi assustada das coisas amargas que não queria sentir.
De tudo o que temos é a arte que une nossos mundos
Clareia nossas mentes
Sacramenta nosso sentir
E faz de nós seres especiais
Que verbos são beijos,
Que adjetivos são meros desejos
Que o toque sensual é um sujeito oculto.
Que as caricias são metáforas em consertos filarmônicos...  
[Marilda Amaral]
"Um mimo para meus amigos Marly e Gustavo Drummond"

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Guerreira




Sou mulher de guerra,

Sou mulher de luta...

Busco nas metáforas

Resoluções de meus enigmas..

Sou calma...

Sou trauma...
Sou permuta...

Não esmoreço na paz

Muito menos na luta.

[Marilda Amaral]

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Marilda Amaral(contribuição para a comunidade Clau Assi)

Símbolos da enfermagem.

Acredito que muitas pessoas que são enfermeiros e estudantes não sabem o significado do símbolo da enfermagem são:
LAMPADA CRUZ E A COBRA…                       
 
Tudo começa porque Florence Nightingale  em [12/05/1820 - 13/08/1910] que foi um marco para a enfermagem mundial, após estudar muito e se dedicar ao cuidado de doentes, foi para a Guerra da Criméia onde liderou 38 voluntárias e organizou o hospital de campanha. Os soldados a chamavam de “Dama da Lâmpada” porque, com a chama de uma lamparina, percorria as enfermarias atendendo aos doentes durante à noite, agora já sabemos porque a lâmpada é usada como símbolo da enfermagem…
Os significados dados aos símbolos utilizados na Enfermagem,
são os seguintes:
Lâmpada: caminho, ambiente 
Cobra: magia, alquimia Cobra + cruz: ciência 


Seringa: técnica Cor verde: paz, tranqüilidade, cura, saúde 
Pedra símbolo da Enfermagem: esmeralda 
Cor que representa a Enfermagem: verde esmeralda

 

BELINHA....



                                       

BELINHA a minha vira-latas...

Minha cadelinha sem nome
Era preta tinha o pelo opaco, russo pela sujeira.
Vivemos uma história de amor durante tanto tempo. Ela me queria, eu a queria e meu marido nos separava, pois ela era sem raça, sem nome, sem berço. Ela era como eu e reconhecia em mim  todo o valor que ela mesma tinha. O tempo Passou e vencemos a resistência da soberba e ele aceitou aproximação da sem teto, e ele se apaixonou... Ela conquistou o coração de toda a família, mas o meu sempre foi dela e dela era minha gratidão. Amo a minha Belinha, cadelinha sem dono que tem por irmã a guerreira que vos fala.
Para ela sou muito mais do que uma humana que lhe dá comida e amor, sou sua filha e mãe, pois ela estende sobre mim toda a sua generosidade e toda a sua fidelidade. Este é um agradecimento para a minha Belinha, uma cadelinha que hoje é dona do meu coração.
[Marilda AMARAL]

ANJO

                                                   


Anjo...
É a verdade que Deus fez existir para que o mundo não se perdesse na desordem...
Ele não precisa de anjos no céu, pois lá as coisas fluem por sua vontade, mas a terra padece
do mau  que ela mesma pratica.
Deus de tempos em tempos faz nascer na terra alguns de seus ordenanças, para que  as coisas não fujam de Seu controle. Eu mesma neste  espaço de tempo que passa de meio século vi alguns deles e soube da existência de outros tantos.

Gandhi, Madre Tereza em Calcutá,  Buda, Irmã Lucia, Florence   Nightingale , Martin  Luter king, Betinho, Chico Xavier,, Tiradentes, José de Anchieta, arigó, Ana Neri, meus pais (aqueles que me criaram)

 

[Marilda Amaral]

LÁGRIMA



Lágrima
É um rio caudaloso que escorre sobre os montes fartos da face,
Transbordam as margens da discrição,
quando a dor se faz premente de tal forma,
Que se manterem dentro das comportas,
Causará danos irreparáveis a alma.
Lágrima socorro dos frágeis,
Ajuda aos fortes
Alento  aos agnósticos,
Suave  auxilio aos fervorosos...
Pobre homem se não houvesse o rio de lágrimas,
Para sustentá-lo nos momentos críticos da vida.
A emoção da alegria explodiria o coração,
As mágoas aflitas partiriam sua existência em duas partes dramaticamente  divididas.
Então Deus em sua suprema misericórdia
Doou ao homem uma das suas grandes armas,
A lágrima, pois ela é refúgio dos humildes e esconderijo dos fortes.
[Marilda Amaral]

QUEM SOU EU???

Quem sou eu ...



Sou senhora dos meus caminhos,
Mentora das minhas vitórias,
Responsável por minhas derrotas,
E protagonista da minha história...
Nasci por acidente,
Vivi de teimosia
Cresci perseverante
E mantenho-me no leme da vida.
Meu timoneiro é o destino que escrito pela mão Divina
É livro incontestável...
Não contesto nenhum momento que fuja meu controle,
Mas me patrulho para que o bom discernimento seja o meu arbítrio de escolha.
[Marilda Amaral]

sábado, 12 de novembro de 2011

meu dia



Hoje o dia amanheceu mais antigo
Com peso de anos transcorridos
De experiências vividas...
E nada parece feio,
Tudo é tão novo,
Tudo é tão mais luminoso
Acho que meu olhar ficou mais benevolente,
Pois vi no espelho uma beleza madura refletida,
Não enxerguei as rugas,
Pois  o sorriso estava tão largo
Que camuflou  as linhas enfadonhas ...
Minha mãe dizia
Que a lua era cheia no dia  que nasci,
O sol era minguante,
Pois nuvens rosadas tinham amenizado
A fonte magnética do astro rei ...
Dizem que não chorei,
Que gritei forte
Uma espécie de grito de guerra,
Talvez soubesse o que o mundo me destinara,,,
Mas nada me deteve,
O abandono foi bondoso,
Pois me deu por mãe a fada que me esculpiu a alma...
O medo deu lugar à vontade de vencer
Todas as minhas fragilidades.
E este dia passou a ser
Aquele em que o mundo era quadjuvantes
E eu o epicentro dos acontecimentos.
E em cada ano vesti o personagem que mais aprovei..
Fui fada,
Madrinha,
Tia e dindinha
E  hoje no alto da torre da maturidade sou a balança
Do meu próprio equilíbrio.
Hoje estou feliz, pois faço 59 anos de evolução.
[Marilda Amaral]

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O dia que eu nasci

Nasci numa manhã serena de novembro,
Filha de mãe arrojada e pai despreocupado...
Respeito ambos pela oportunidade de crescimento
Espiritual que me deram,
Pois não me abortaram,
Quando eu era um estorvo em suas vidas.
Da mãe pouco  me lembro, mas tenho um certo respeito pela sua coragem,
Pois se desfez de mim sem remorsos,
Isso é digno.
Meu pai foi uma pessoa conivente com o descaso.
Corajoso também...
Mas eu sou a guerreira que superou no decorrer da vida
As atribulações e desmandos do  meu destino.
Não coloquei na história de ninguém a marca do meu enredo mal escrito.
Não quero relembrar as dores, mas é bom que não esqueça a falta de amor,
Assim dou valor a todo que tenho.
Minha existência foi cravejada por algumas pedras preciosas, afinal o destino
Não é sempre padrasto, tem arrobo de paternidade.
Fui protegida do mundo por uma grande mulher que tinha o nome dos diamantes
E por um homem cuja alcunha era amor fraterno.
Diamantina e Franklin foram o arco-íris por onde trafeguei com governo
Até ao outro lado da vida, pois cada atitude que tiveram foi um exemplo de vida para mim.
Hoje já fiz uma viagem bem longa sem linha de chegada definida, mas com rica trajetória.
Fui guerreira que aprendeu a lutar sem armas, a reaver objetivos com a força da necessidade.
E com a dignidade dos fortes...
[marilda Amaral]

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Lição....

Existem perfumes que de etéreos
São tão voláteis
Que somem
No sentir de nossas narinas.
Deus tem um senso de humor
Muito especial,
Pois quando estamos nos distanciando dele por algum motivo,
Ele manda anjos nos acordarem...
Dão-nos a impressão que farão parte das nossas vidas,
Mas acabam sendo apenas uma doce ilusão.
E Deus continua em meu coração
Com uma diferença,
Aprendi certamente uma  nova lição.
[Marilda Amaral]

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Desencontro...

Existe no meu mundo "alegre"
Um arlequim a me observar,
Vestida de colombina estou  
Só para lhe agradar...
Já vi lindos blocos passarem,
Mas não quis me arriscar
A ir atrás do corso e depois
Ele   me  odiar...
Pintei minha cara alegre, querendo lhe fazer bem
Porém ele  tímido sorria tentando   encontrar alguém...
Da  bailarina  infausta,
Queria dele se achegar,  
Ele  indo atrás do bloco
E eu olhando o corso a passar.
Vivemos histórias tão derradeiras
Que mal posso acreditar
Ele  atrás da bailarina
E eu sem do zorro   escapar.
[Marilda Amaral]